Prezados, temos recebido informações de vários clientes que estão sendo assediados para pagarem alguma importância via transferência PIX para recebimento de parte de haveres de ações trabalhistas, como se fosse solicitação de nosso escritório.
Não atendam, pois é golpe!
Tudo indica que há uma quadrilha organizada que vem aplicando este tipo de golpe em grandes escritórios de advocacia em todo o país.
Estamos adotando as medidas cabíveis para localização dos responsáveis.
NOSSO ESCRITÓRIO NÃO SOLICITA QUALQUER ADIANTAMENTO AOS NOSSOS CLIENTES.
Se receberem mensagens desta natureza desconsiderem, e notifiquem às autoridades legais.
FIQUE ATENTO: Os golpistas copiam fotos, nomes e informações de empregados e sócios do escritório e entram em contato via Whatsapp através de outro número de celular, informando que não é possível falar por telefone porque os advogados estariam no tribunal e pedindo dinheiro para liberação de supostos alvarás.
A fraude é elaborada, passam números reais de processos e nomes dos autores, informam que o contato do escritórios foi alterado, uma vez que estas informações são públicas e estão disponíveis nos sites dos tribunais judiciais do país.
MEDIDAS DE SEGURANÇA: Para evitar este tipo de fraude, o cliente deve sempre entrar em contato com o escritório para verificar as informações recebidas, através do nossos canais de comunicação:
Telefone: (27) 3345-7419
Celular: (27) 99297 9346
E-mail: contato@araujo.adv.br
ENTENDA COMO OS CRIMINOSOS TENTAM APLICAR O GOLPE:
O golpe acontece por WhatsApp. O primeiro contato, segundo a polícia, é feito por uma pessoa que se apresenta como secretária de um escritório de advocacia.
O golpista informa que o processo está em fase de liberação, e pede a vítima que entre em contato com o advogado responsável. A falsa secretária diz que o contato deve ser feito somente por mensagens, uma vez que o advogado estaria no tribunal, onde não poderia atender ligações.
A mensagem cita dados reais da vítima, como nome completo, nome do advogado do caso e número do processo, adquiridos através de dados públicos registrados no banco de dados online do poder judiciário.
Os golpistas se passam por supostos advogados do escritório de advocacia ou até mesmo pelos sócios, copiando o nome e foto do perfil do Whatsapp, dados do site do escritório, entre outras informações.
Posteriormente é informado que o cliente tem valores a receber por alvarás ou precatórios e que é necessário depositar um valor via PIX para que o dinheiro do processo seja liberado.
O dinheiro transferido vai para conta dos golpistas, que desaparecem rapidamente com a quantia depositada.
COMO OS GOLPISTAS ACESSAM OS DADOS DAS VÍTIMAS?
Segundo a OAB-SP, os criminosos acessam as informações públicas dos processos digitalizados. Nesse momento, as quadrilhas descobrem o suficiente para enganar a vítima. Quando é distribuído um novo processo judicial, os sites dos tribunais permitem a pesquisa dos processos por nomes dos advogados. Esses estelionatários fazem essa pesquisa e encontram os dados dos processos com o nome dos clientes.
Já em relação aos dados de contato, há uma suspeita de vazamento de informações de diversos grandes sites que possuem os e-mails e contatos em seus dados cadastrais. A título de exemplo, atualmente há várias empresas que possuem sistemas de localização de devedores que disponibilizam mediante pagamento, os dados dos números de celular de qualquer pessoa.
Infelizmente esta situação vem ocorrendo de forma massiva, em todo o território nacional, e com relação à inúmeros escritórios e milhares de clientes.
Este tipo de fraude já foi noticiada em diversos veículos de imprensa, a exemplo da reportagem publicada no site globo.com, reportando que “escritórios denunciaram golpes em diversas partes do estado. Polícia informou que estelionatários usam dados reais e públicos, como número de processos, para convencer vítimas.”
NOTÍCIAS JÁ VEICULADAS ACERCA DESTE TIPO DE GOLPE PODEM SER VERIFICADAS NOS LINKS ABAIXO:
OAB/PR: https://www.oabpr.org.br/oab-parana-realiza-campanha-contra-o-golpe-do-falso-advogado/
TRT-RS: https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/482059